Coroa mortífera, de uma idéia perpassada
Rua das ilusões, caminho para uma nova era
Segues os passos em falso da hipocrisia resguardada
Tendes a te iludir mesmo perante um rico mundo, insano, que é uma fera.
Amores a esmo, tristeza e solidão
Por sob um manto falso de terna desilusão.
Como uma velha razão
De lunáticos em casa
Ergo a bandeira de uma nova forma de vazia resolução
Figuras na lentidão
Da contradição
Tudo como um berço na beira da praia
Ouvindo a musica da solidão
Após a angústia da insuficiência diária
Dialogo com a fria imensidão
Agora, depois de tudo isso, que me dizes, guardião da verdade?
Não estaria eu certo?
Só porque, para mim, nenhuma ave canta mais, perdi o senso de realidade?
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
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