Derreter-te
Com lágrimas
Sem esperar nada em troca,
Testando só deus sabe o que
Lendo nos teus olhos a força
De nossas presenças.
Juntos,
Como dois lados da maçã,
No gosto do invento
-Sem tempo-
Num frio de dar medo;
É a pólvora do sentimento.
Quem sabe eu me retiro?
Pro retiro de minha alma.
De teus olhos, os meus eu tiro.
Já que, neste vale,
Solto nada viro.
Agora corro,
Seguindo os passos do crepúsculo,
Mesmo tendendo a ver
Sempre,
Aquele escuro.
quinta-feira, 19 de março de 2009
quarta-feira, 11 de março de 2009
Brisa
A brisa
Que alisa,
Frisa,
Queima.
Teima em passar e,
Sem dizer por que,
Sorri com gosto de pó
-Que o passado tráz. -
O cheiro
Dos eucaliptos,
Solitário,
No som do amanhecer
A música de viver
Que nunca acaba.
Presos e soltos
Numa jaula
Com vista inventada.
De crustáceos elípticos
Do fundo do mar
Chamam os desavisados
Para uma viajem sem volta.
A brisa
Que alisa,
Frisa,
Queima.
Teima em passar e,
Sem dizer por que,
Sorri com gosto de pó
-Que o passado tráz. -
O cheiro
Dos eucaliptos,
Solitário,
No som do amanhecer
A música de viver
Que nunca acaba.
Presos e soltos
Numa jaula
Com vista inventada.
De crustáceos elípticos
Do fundo do mar
Chamam os desavisados
Para uma viajem sem volta.
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