quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Sentidos

Certa vez senti que meus sentidos me enganavam

Que nos meus olhos não poderia mais confiar

Que minhas lágrimas haveriam retratar

Traduzir minhas dúbias faces,

Que de novo a perna meus sentidos me passaram!

De minhas lágrimas servem-se, sedentos, meus olhos.

O juiz que há em mim procura festejar o motivo da nova punição

E em meio à esse caos, minha moral vacila

Em meio às explosões

Dessa terna destruição!