domingo, 26 de outubro de 2008

Choro da Alma



Dias calmos,

Sossegados.

Mas um vazio grita em mim

A espera de que alguém ouça.

Cheio de amor pra dar

Meu coração

Expele somente

Duas faces

Duma mesma moeda

Sem valor nem mais-valia

A tristeza de estar

E a alegria vazia

Como se em vão

Eu pensasse que fosse chegar

Em algum lugar.

No fundo mesmo,

Eu gostaria

De me atirar num poço

Tão fundo quanto o vazio

Que a profundidade

Das suas palavras

Pra mim representa

Por que todo esse melodrama

Foi só um tempo perdido

Que recupero logo

Nos olhos de um novo amor

Que sofre

Pelos espinhos

Da distância

3 comentários:

Cazú disse...

Bah, velho!

Ficou tri essa idéia.
Bem semelhante ao meu ultimo.
CAra, a gente precisa de uma namorada.
huasuhsauhashusahuas
Sério, ficou tri - curti.

:*

Stigger disse...

Vocês precisam é de duas namoradas, isso sim. Uma só ia dar briga...

aiysgauhsiauhauh

Mas, então, Vitor, eu reparo que houve um grande crescimento na tua escrita, em pouco tempo. Há uns meses, eu tinha dificuldades em entender o que escrevias. Hoje, me parece tão clara a temática dessa tua poesia que me assusto. Gostei bastante de alguamas passagens e - apesar de achar que tens um toque de romântico exagerado - achei que ficou bem legal.

Só te cuida com a história da pontuação, ela ajuda muito.

:D

Abraços!

Giulia Caroline disse...

ameeei, namoral amei mesmo