Mergulho em águas negras
E às vezes nem posso gritar
É como se quanto mais eu tentasse nadar
Mais e mais acabo por afundar
Agora ninguém pode me escutar
O eco do silêncio é o mais presente
Apesar de não se notar
E em meio à tanto falatório
Relutamos em espiar
Mergulho meus olhos em lágrimas
Todas cristalinas
E sujo meu pensamento
Com conversas das mais íntimas
Sou amigo do silêncio
Sou amante do pesar
Filho do constante retornar
2 comentários:
Eu amei o final... teus poemas expressam uma angústia existencial, e é tri interessante perceber como tu escrever a partir de uma proposta nietzscheana...
Abraço, cara!
Assino embaixo.
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